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30 de junho de 2020 | Categoria: Sem categoria

OCORRÊNCIA DE OÍDIO NAS FASES INICIAIS DA CULTURA DO TRIGO

Com a proximidade do final da semeadura de trigo em nossa região, onde mais de 90% das áreas já estão semeadas, algumas já em início de afilhamento e outras em germinação, nossas atenções devem se voltar para mantermos o bom estabelecimento das lavouras.

Após a germinação do trigo, enquanto as lavouras passam pelas fases de estabelecimento e de afilhamento, muitos problemas podem acontecer, principalmente fitossanitários, dos quais devemos nos preparar para se preciso, remediá-los.

Nessas fases nos deparamos com problemas com ataques de pulgões, os quais podem reduzir o potencial produtivo das áreas e ainda transmitir o (VNAC – Vírus do Nanismo Amarelo da Cevada). Também devemos observar o ataque de pragas de solo como lagarta rosca e corós.

Porém, o que mais tem chamado a atenção nas últimas safras, é o aumento da incidência de Oídio (Blumeria graminis f. sp. Tritici). Obviamente, esse aumento não é coincidência e sim considerado normal devido ao maior número de cultivares que apresentam grande suscetibilidade a esse patógeno. Cultivares como Toruk, Audaz, Sonic, entre outras, não possuem resistência genética à oídio, pois dentro do melhoramento, foram inclusas características de produtividade, qualidade de grãos, entre outras, ficando expostas ao ataque desse patógeno.

O oídio é uma doença biotrófica (sobrevive apenas em plantas vivas). Inicia-se com colônias pulverulentas de cor acinzentadas ou esbranquiçadas (com aspecto de um algodão), que podem evoluir e recobrir toda a área foliar, atingindo também o colmo.

Os fatores que favorecem o desenvolvimento da doença é a não realização do tratamento de sementes com fungicidas, a cultivar não possuir resistência genética, ou seja, ser suscetível à doença, e o clima seco com temperaturas amenas (15 a 20 °C).

Sabe-se que o oídio é uma doença muito comum e facilmente encontrada nas culturas, porém o aumento da incidência em trigo vem sendo muito preocupante pelo alto potencial de dano, pois pode causar perdas acima de 60% além de reduzir qualidade de grãos.

Portanto, é muito importante nossos produtores se manterem atentos às condições climáticas e monitorar suas lavouras, para que se for necessário, intervir no momento certo, evitando maiores danos e perdas. O departamento técnico da Casa Aliança Ltda também se põe à disposição para auxiliar nesse monitoramento das lavouras.

Fonte: Detec Casa Aliança Ltda.

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