31 de dezembro de 2023 | Categoria: Sem categoria
19 de maio de 2021 | Categoria: Casa Aliança, Informativos, Sem categoria, Soja
Encerrada mais uma ótima safra de soja, diga-se de passagem, voltamos a atenção para os próximos ciclos que estão por vir. De imediato teremos as culturas de inverno, trigo, aveias, canola, entre outras para o planejamento e execução.
Porém, nos últimos anos, tem se observado um aumento gradativo no planejamento antecipado das culturas de verão. Os agricultores têm procurado agilizar a aquisição de fertilizantes, sementes e defensivos antecipadamente, a fim de fixar custos e garantir os insumos.
As sementes de soja, principalmente, têm sido muito procuradas nessa época pós safra, onde o produtor procura fazer a reserva e garantir as melhores cultivares, baseado no desempenho que as mesmas tiveram na safra anterior.
A cada ano aumenta a procura dos agricultores por sementes certificadas, onde além da própria semente, se compra um pacote tecnológico, com genes de resistência à pragas, doenças, herbicidas, além de um maior teto de produtividade a cada nova cultivar lançada no mercado.
Existe ainda, uma boa porcentagem de produtores que beneficiam suas próprias sementes em suas propriedades, para utilizar na próxima semeadura. Porém esta prática, mesmo que muito comum, é um tanto quanto arriscada, tendo em vista a grande importância que as sementes possuem nos resultados finais da lavoura.
Ao “salvar” as sementes, o agricultor acaba abrindo mão de adquirir estes benefícios que a sementes certificadas trazem consigo, como a qualidade (germinação, vigor, pureza, sanidade), novas tecnologias (genética), maiores caixas produtivas, entre outras.
Outra questão importante, é que as obtentoras (empresas que produzem as cultivares) investem grande valor financeiro para gerar novas variedades com melhoramento genético, e são incentivadas através da aquisição de sementes certificadas pelos produtores, para que assim, sigam fazendo pesquisas e trazendo inovações.
As sementes certificadas sempre passam por rigorosos testes de qualidade, sendo colocadas no mercado apenas sementes de alto padrão, diferentemente de sementes “salvas”, as quais podem comprometer o estabelecimento das lavouras e, consequentemente, a produtividade das mesmas. Assim, reiteramos que, muitas vezes, a busca por baratear os custos de produção, acabam por prejudicar os resultados financeiros da propriedade, como dito, o barato custa caro!
Produtores, procurem sempre utilizar sementes com ótima qualidade, as quais deem a garantia de que todos os insumos de alto custo que serão investidos, como fertilizantes e defensivos, consigam otimizar a produção das lavouras e automaticamente os resultados das mesmas. Uma forma de garantir isso, é utilizando sementes certificadas.
Fonte: DETEC- Casa Aliança Ltda.
7 de janeiro de 2021 | Categoria: Casa Aliança, Informativos, Sem categoria, Soja
O uso de fungicidas é amplamente difundido no cultivo da soja a fim de evitar a incidência de doenças fúngicas que possam reduzir a qualidade ou produtividade da soja. Dentre as moléculas mais utilizadas, estrobilurinas e carboxamidas vem demonstrando bons resultados no manejo de doenças em soja, servindo também, como ferramentas no manejo da resistência de doenças a fungicidas.
Conforme recomendações do Comitê de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC), para o manejo de doenças como a ferrugem-asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi), deve-se rotacionar os mecanismos de ação, promovendo menor adaptabilidade do fungo aos fungicidas. O FRAC ainda recomenda que, para a ferrugem-asiática da soja, que as estrobilurinas devem ser aplicadas sempre combinadas com fungicidas triazóis, triazolintione e/ou carboxamidas, garantindo adequados níveis de eficácia, da mesma forma que as carboxamidas devem ser aplicadas sempre combinadas com fungicidas do grupo químico das estrobilurinas, garantindo adequados níveis de eficácia (FRAC-BR).
Mas você sabe quando ocorre o melhor desempenho das estrobilurinas e carboxamidas no controle de doenças?
Marcelo Madalosso explica que a máxima eficiência desses fungicidas está relacionada com a organela onde o fungicida atua, no caso, a mitocôndria. A mitocôndria está relacionada a respiração celular e atua no metabolismo energético. Ou seja, na mitocôndria ocorre a produção de energia para o fungo, a qual é maior durante o processo de germinação do esporo do fungo.
Sendo assim, Madalosso destaca que durante esse processo germinativo é que os fungicidas “terão efeito bom”, atuando de forma eficiente no controle do fungo. Dessa forma, fungicidas como estrobilurinas e carboxamidas devem ser utilizados de forma PREVENTIVA para a melhor eficiência de controle de doenças da soja. Da mesma forma, o FRAC-BR recomenda que todo o programa de controle da ferrugem-asiática da soja, deve ser iniciado de forma preventiva a ocorrência da doença.
Fonte: Equipe Mais Soja – Marcelo Madalosso.
30 de junho de 2020 | Categoria: Sem categoria
Com a proximidade do final da semeadura de trigo em nossa região, onde mais de 90% das áreas já estão semeadas, algumas já em início de afilhamento e outras em germinação, nossas atenções devem se voltar para mantermos o bom estabelecimento das lavouras.
Após a germinação do trigo, enquanto as lavouras passam pelas fases de estabelecimento e de afilhamento, muitos problemas podem acontecer, principalmente fitossanitários, dos quais devemos nos preparar para se preciso, remediá-los.
Nessas fases nos deparamos com problemas com ataques de pulgões, os quais podem reduzir o potencial produtivo das áreas e ainda transmitir o (VNAC – Vírus do Nanismo Amarelo da Cevada). Também devemos observar o ataque de pragas de solo como lagarta rosca e corós.
Porém, o que mais tem chamado a atenção nas últimas safras, é o aumento da incidência de Oídio (Blumeria graminis f. sp. Tritici). Obviamente, esse aumento não é coincidência e sim considerado normal devido ao maior número de cultivares que apresentam grande suscetibilidade a esse patógeno. Cultivares como Toruk, Audaz, Sonic, entre outras, não possuem resistência genética à oídio, pois dentro do melhoramento, foram inclusas características de produtividade, qualidade de grãos, entre outras, ficando expostas ao ataque desse patógeno.
O oídio é uma doença biotrófica (sobrevive apenas em plantas vivas). Inicia-se com colônias pulverulentas de cor acinzentadas ou esbranquiçadas (com aspecto de um algodão), que podem evoluir e recobrir toda a área foliar, atingindo também o colmo.
Os fatores que favorecem o desenvolvimento da doença é a não realização do tratamento de sementes com fungicidas, a cultivar não possuir resistência genética, ou seja, ser suscetível à doença, e o clima seco com temperaturas amenas (15 a 20 °C).
Sabe-se que o oídio é uma doença muito comum e facilmente encontrada nas culturas, porém o aumento da incidência em trigo vem sendo muito preocupante pelo alto potencial de dano, pois pode causar perdas acima de 60% além de reduzir qualidade de grãos.
Portanto, é muito importante nossos produtores se manterem atentos às condições climáticas e monitorar suas lavouras, para que se for necessário, intervir no momento certo, evitando maiores danos e perdas. O departamento técnico da Casa Aliança Ltda também se põe à disposição para auxiliar nesse monitoramento das lavouras.
Fonte: Detec Casa Aliança Ltda.
8 de junho de 2020 | Categoria: Sem categoria
Chegamos em mais um momento dentro do nosso cotidiano no agronegócio regional, que é a instalação das culturas de inverno. Bem sabemos que as culturas de verão, principalmente a soja, são as responsáveis por “pagarem as contas” das nossas propriedades. Porém, vindos de uma safra de verão com muitas perdas de produtividades devido às intempéries climáticas e de um cenário favorável às culturas de inverno, o preço do trigo principalmente, nos influencia à realizarmos a semeadura de mais uma cultura, à fim levantarmos recursos e otimizarmos nossa atividade.
As culturas de inverno, tendo em vista os altos custo de implantação, precisam ser muito bem planejadas e devemos ser totalmente assertivos nos manejos para que no fim se possa colher resultados. E esse planejamento deve começar antes mesmo da semeadura.
Tudo se inicia pelo preparo das áreas para a cultura do trigo. Temos a opção de se realizar a semeadura de nabo logo após a colheita da soja, para fim de se fazer uma boa cobertura do solo, reduzindo muito o nascimento de ervas invasoras, principalmente o azevém.
Outra vantagem da semeadura do nabo é que serve como adubação verde e também favorece o sistema de manter o solo coberto durante o ano todo. O nabo também é uma espécie excelente na disponibilização de nitrogênio para o solo, por ser uma cultura recicladora e atua na descompactação do solo.
Para os produtores que não realizam esta técnica de semear culturas de cobertura, cabe se realizar uma boa dessecação, lembrando que o azevém é a espécie invasora que mais preocupa pela sua alta competição por nutrientes, água, espaço, luz, e também pela grande dificuldade de controle. Sempre se recomenda utilização de graminicidas para o controle de azevém, lembrando que se sobrar azevém da dessecação ou o mesmo rebrotar após dessecação, este será muito difícil de controlar após o nascimento do trigo e os custos para seu controle serão muito elevados.
Também se faz importante o produtor conhecer as características das cultivares que irá semear. Pois cada cultivar tem sua recomendação de manejo correto. Se for área de rotação, pode se colocar cultivares como o TORUK, AUDAZ, SONIC, que tem por características serem muito produtivos, porém, muito sensíveis à doenças, principalmente às doenças necrotróficas (que permanecem na palhada e no solo de um ano para o outro).
Em áreas onde havia trigo no ano anterior, a recomendação é de se colocar cultivares como o SOSSEGO, OR 1403, PONTEIRO, SINUELO, AGILE, que tem por características uma maior rusticidade e maior resistência à doenças necrotróficas.
Depois do preparo da área, dessecação, escolha das cultivares, se ressalta a importância de se fazer um bom tratamento de sementes. A utilização de um fungicida para o controle de patógenos causadores de doenças nas sementes e nas plântulas é de fundamental importância. Muitas cultivares semeadas atualmente possuem uma maior sensibilidade à oídio na fase inicial, portanto, a utilização de fungicidas no tratamento de sementes tem apresentado bom controle de oídio até aproximadamente 30 dias após o nascimento do trigo, ajudando a reduzir a expansão dessa doença.
Também é importante a utilização de inseticida para o controle de pragas de solo como o coró, grilo, lagarta Spodoptera entre outras, além de pragas como o pulgão que ataca a planta de trigo na fase inicial e transmite viroses.
Também cabe enfatizar a importância da profundidade de semeadura, onde o trigo que possui semente pequena, deve ser semeado a uma profundidade entre 3 a 4 cm, com uma condição de umidade do solo boa para que o mesmo possa iniciar o processo de germinação e ficar o menor tempo possível embaixo do solo. Também é na semeadura que devemos observar a densidade, sendo que algumas cultivares exigem maior quantidade de sementes e outras menos, o que varia com o potencial de afilhamento e resistência ao acamamento de cada uma.
São algumas estratégias e manejos simples de serem realizados, mas que são de fundamental importância para o estabelecimento da lavoura. Quaisquer dúvidas que sobre esses temas, nós do departamento técnico da Casa Aliança nos colocamos à disposição de todos.
Fonte: DETEC Casa Aliança.
19 de fevereiro de 2019 | Categoria: Sem categoria